UMA FESTA DE SEMI AMIGOS NO NINHO DA FAMÍLIA "11"
Eu definiria os "semi amigos", como aqueles sujeitos, que se encontram naquela "zona híbrida", meio cinzenta, e cuja característica principal, é a camuflagem, assim meio camaleão, fingem ter amizades, com apenas o pretexto de beneficiar-se.
Esse tipo de gente, dá muita importância as relações sociais, não perdem eventos políticos, aniversários, casamentos e enterros. Sorriem por qualquer coisa, gostam de cumprimentar de forma efusiva, são adeptos de abraços calorosos.
Quando se encontram, para conversarem, o diálogo é sempre superficial... se resume a tudo bem? o que tem feito? ... e sempre contam as mesmas histórias...
Mas quero falar sobre um " É VENTO" recente, um encontro que ocorreu em uma fazenda bucólica, onde foi comemorado o aniversário do "04", o filho "ungido" do Prefeito da cidade de Itapajé. A festa foi de arromba, muita comida, bebida, repleta de "semi amigos", que dançavam ao som de uma banda presente.
Tudo transcorreu dentro do esperado, exceto a lesão corporal de uma convidada ... mas com a operação abafa ... quase todos ficaram caladinhos.
Ao dirigir-se aos convidados da Irmandade, o Prefeito cumprimentou apenas os "cardeais" presentes, não deu muita importância ao "baixo clero", haja vista que estes, não passam de "fermento do bolo" para aumentar a massa.
Ao usar o "parlatório", não poupou elogios ao "04"... o filho aniversariante ... a festa era um presente merecido ... sobretudo pelo "trabalho voluntário" que ele realizava...isso até me lembrou Gandhi... Nelson Mandela ... e Madre Teresa de Calcutá ... quanta caridade!!! Irá ganhar um Nobel... por tanta realização generosa..
É fato que todos comeram, beberem, dançaram ... e até se exaltaram ... mas como não existe almoço de graça, quem pagou a conta do "É VENTO"? O sujeito oculto? o sujeito indeterminado? ou a oração não tem sujeito? ou o sujeito é o contribuinte?
Nas relações políticas, o que existe, são centenas de conhecidos, muitos são parceiro de conveniência, são conspiradores que se unem. Desonestos tem cúmplices, não amigos. Pois os verdadeiros amigos, são poucos e escassos ao longo da vida, e não estão diariamente em nossa frente, mas estão em nossa personalidade.
Num encontro de amigos, a amizade verdadeira, ultrapassa o oportunismo do convívio e as atividades circunstanciais. Bater palmas em evento político, solidarizar-se com dor e doença, não é sinal de amizade.
Fale do seu sucesso diante dessa gente!!! diga que está muito bem e vai melhorar muito mais. Vejam o sorriso amarelo estampado no rosto delas!!!
Lanço um desafio, caso um dia, você queira balançar a árvore da vida, não se assuste com a quantidade de pessoas interesseiras, falsas que irão cair dela. Na vida, talvez seja bem melhor uma árvore vazia, e com espaço para novos frutos, ao estar cheia de frutos podres...
Para esse tipo de gente como os semi amigos, puxa saco oportunistas, você só presta quando tem algo a oferecer. Tem alguma dúvida? espera terminar o mandato, e veja os convites de aniversário dos que lá estiveram irão receber!!!