CANDIDATO RIFA BURRO MORTO PARA ELEITOR
Rifar burro morto, é uma "estória" que circula por aí, e que muito bem retrata o oportunismo, dos políticos profissionais, que se candidatam aos cargos públicos, não para servirem ao povo, mas para dela se servirem, mas isso são relatos que contarei depois mais adiante.
Estamos em um período pre eleitoral, fico a pensar, o que irá mudar no país pós eleição, onde o escambo da consciência, é uma prática tão arraigada, nas relações candidato eleitor, pelos grotões do Brasil afora, e Itapajé no meio desse pântano sulfuroso!
Quantos não tem sido os políticos profissionais, que de forma recorrente tem sido eleitos, locupletando-se da baixa consciência política dos eleitores, alimentando-se da pobreza, da ignorância, e perpetuam-se no poder, quase que indefinidamente a dominação.
Nesses tempos de eleição, onde as velhas mensagens ganham nova roupagem, abrem-se a temporada de caça aos votos, e a velha prática do escambo aflora, quer seja intermediação de cirurgias, promessas de empregos, alugueis de imóveis e cargos agregados, e tudo o mais que você possa imaginar.
Partindo-se da premissa, que enquanto você está no reino da necessidade, você não conquista a liberdade, o que dizer da massa iletrada, que majoritariamente dominam o eleitorado dos grotões! Consideremos o município de Itapajé, que segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral, existem 37.088 eleitores "aptos" a votarem na eleição municipal.
Mas existem fatos que chamam atenção, a "conscientização política escassa do eleitorado"! Dos "aptos" mencionados pelo TSE, 4432 (11,54%) são analfabetos! Outros 10.763 (27,99%) apenas lê e escreve! com apenas o ensino fundamental incompleto 9279 (24,10%) , e o mesmo ensino concluso 1960 (5,09%).
Diante do que foi posto, será coincidência os governantes, teimarem em realizar esforços, apenas em períodos eleitoral, tais como reformas de praças, colégios, obras de hospitais, com o propósito de maquiar consciências, e dizer que é para melhorar a vida do eleitor!
É como a velha estória do burro morto se repetindo, que agora passarei a relatar. "...uma jovem chamada Lolita, desejava possuir um burro, de tanto procurar, até que encontrou um camponês disposto a vender um. Mas o vendedor impôs uma condição, a entrega do burrico só ocorreria no dia seguinte.
Ao retornar, o camponês disse: tenho más notícias, o burro morreu! A moça ponderou, devolva meu dinheiro! Não posso respondeu, gastei o dinheiro! Sem opção Lolita disse: levarei o burro, e vou rifa-lo! está louca, sortear um burro morto? Irei sim, só que não contarei para ninguém!
Passados meses após o "negócio", o camponês reencontrou a moça, e perguntou: rifou o burro? ela disse sim! sorteei 500 números, a R$ 20,00 e faturei R$ 10.000,00. E ninguém reclamou? sim disse Lolita! apenas o vencedor, mas devolvi os R$ 20,00 e ele calou-se.
O tempo passou, Lolita entrou na política, foi eleita vereadora, reelegeu-se. Logo depois candidatou-se a Prefeita, sendo eleita. Ao término do mandato, foi candidata a deputada, sendo eleita com votação expressiva!
Hoje Lolita é uma mulher rica, com vários investimentos em mercado de capital. Considera-se uma mulher de muita "sorte", e de "tino" para a política, pois durante a sua trajetória, encontrou muitos "burros mortos" pelo caminho", que ela os rifou para bandos de ingênuos, que apenas serviram para empurrar carroça!
O melhor da "estória", é que Lolita pegou gosto pela política, é presidenta do partido, e pretende candidatar-se a reeleição de deputada, e continuar a vender burros mortos. É como ela costuma dizer, politica tá no sangue"! A boca de urna dá sua eleição como certa, "se for pela vontade o povo de novo, burro não empaca, nem morto!" Sendo assim, Vamos de Lolita?
