EDUCAÇÃO DE ITAPAJÉ... APRENDIZAGEM ... O BALÉ DA ENGANAÇÃO
Uma escola pública, que não tem a capacidade de "responder as exigências da modernidade" .... e que não é capaz de desenvolver o capital social de seu povo, não CUMPRE O SEU PAPEL.
A persistir, o avanço de conhecimento, entre os grupos DOMINANTES, maior distância ocorrerá, entre os detentores e não detentores. Uma exclusão Premeditada.
Os sistemas de AVALIAÇÃO, tem demonstrado, aprovações sem nenhuma aprendizagem. O estado brasileiro diferentemente de outros países, não assume o papel de formação, somente em certificação. O FRACASSO generalizado, tem visibilidade, ao serem analisadas as avaliações, que são uma prestação de contas da aprendizagem, um encontro com a verdade.
Centenas de amostragens de avaliação, podem ser analisadas no Brasil, mas tomemos como exemplo, um município brasileiro, no caso, ITAPAJÉ. Na última avaliação, promovida pelo estado do CEARÁ, tendo como instrumento o SPAECE, no ano de 2016, do universo de alunos avaliados em MATEMÁTCA, no NONO ANO, um percentual, entre 70% e 85%, estavam em estado CRÍTICO E MUITO CRÍTICO. Estudaram o ano inteiro, e não aprenderam sequer o básico.
Quanto aos recursos, que adentraram no supracitado município, durante o ano de 2016, foram bastante expressivos, e totalizaram US$ 42.617,290,01 (Quarenta e dois milhões seiscentos e oitenta e sete mil e duzentos e noventa dólares). Somente destinados a educação, foram US$ 27.985,905,68( Vinte e sete milhões novecentos e e oitenta e cinco mil e novecentos e cinco dólares, uma fortuna considerável. Sob a ótica da aprendizagem, um desperdício.
Mas o que há de errado? Gasta-se os recursos, e não se obtém os resultados em aprendizagem. O fundo que financia a educação, o FUNDEB, destinados a educação fundamental, que deveria fomentar a aprendizagem, carreira digna para os professores, são mal gerenciados, e isso ganha visibilidade, quando se analisa as avaliações, é uma prestação de contas.
Onde está a coerência de um Prefeito municipal(Alcaide), realizar "contratos de professores", sem nenhum critério de meritocracia? No ano de 2016, esses contratados se aproximavam de duzentos, uma afronta aos que foram concursados.
No ano, em 2017, esses "professores" sem nenhum concurso, já se aproximam de trezentos, muito além, do que a demanda de sala de aula exige. A relação professor aluno, está fora dos padrões, muito abaixo de um professor para doze alunos. Presumo, que há muitos pianista, para um só piano, e tantos outros, sem tocar por falta de instrumentos.
Foram contratados, quase trezentos, muitos "estudantes universitários", que sequer concluíram a faculdade. São professores? ou usurpadores de cargo público? são moedas de troca, decorrentes de favores políticos? A educação não merece.
Quais as consequências? desperdício de recursos, com um capital humano que pouco acrescenta. Inviabiliza-se uma carreira decente, para os professores concursados, pois estes sequer podem mudar de classe. Governantes, em todos os níveis, quer estadual ou municipal, descumprem o piso nacional, que é uma farsa, pois a lei que instituiu o mesmo, sequer é cumprida, pois esse é estabelecido por Portaria.
Descumprem o terço de planejamento, contratam sem meritocracia, e assim a aprendizagem, torna-se uma mentira. Os resultados falam por si. Falam em escola integral, com a estrutura que existe? A maioria das escolas, sequer laboratórios e quadras possuem.
Governar, exige sabedoria. Salomão pediu a Deus. " Da-me sabedoria e conhecimento, para governar com competência, porque, quem seria capaz de dirigir sozinho tão grande nação ..."
Que país é esse, onde os economistas insistem em jovens competitivos? É possível isso ocorrer, onde o investimento de o custo anual de um aluno na escola pública, é US$ 927,00 (Novecentos e vinte e sete dólares), e o custo de um presidiário, US$ 9.290,00 (Nove mil e duzentos e noventa dólares), dez vezes mais?
Há mais de trinta anos, o sociólogo Darci Ribeiro afirmou: " ..... se não construíssemos escolas, faltaria presídios ...."
No ano passado, no encontro nacional de segurança pública, a Ministra do Supremo Tribunal Federal, de forma veemente enfatizou: " ..... que alguma coisa estava errado com a pátria amada .... "
E como está excelência!!! quanta gente graúda presa, empresários, políticos (senadores, deputados, Prefeitos), todos envolvidos em RITUAIS DE EMPORCALHAMENTO.
Quantos governadores, senadores, deputados, prefeitos, vendem" a alma e a "pátria amada" ao DIABO, para ascenderem a cargos públicos, ao invés de promoverem o bem comum com os recursos públicos. Quantas vezes, "sob o manto da penumbra", maquiavelicamente, durante "encontros e conversas vadias", dão uma destinação diversa, ao dinheiro público, que muitas vezes, termina em propina, obras superfaturadas, quando não abandonadas.
Nunca seremos um a Coreia do Sul, com essa educação de meio expediente, e uma aprendizagem que nos envergonha. Já não basta "sermos um anão diplomático", e sermos também um anão em educação?
Porque não imitamos os países sérios? Neles as certificações não são uma farra. Há exames nacionais, pra provar o que o aluno aprendeu. Nesses países, o estado assume o papel da aprendizagem, não limita-se tão somente a certificação.
Em Portugal, se avalia o conhecimento, na França não é diferente. Certificado, só se passar nos exames de Brevet ou Beccalaureat. Na Alemanha, o portal de entrada da universidade é o Abitur, e com aprovação acima de 80%.
Na Inglaterra, certificado de segundo grau, tem que passar nos exames nacionais, o GCSEs. Acesso a universidade? mais dois anos de estudos, além do segundo grau, e ser vitorioso nos exames do a-Level.
Apropriar-se da aprendizagem, não são somente discursos vazios de campanha, que apontam a tecnologia, como instrumento de combate a pobreza .... poucos são os resultados, isso não gera conhecimento.
O que foi prometido pelo Prefeito, quando candidato, é que o município teria uma educação de excelência. Ele parece ter memória curta, esquece rápido o que prometeu. Hoje, ele tem a oportunidade, de "retirar do fundo do poço", a aprendizagem do município que ele administra.
Recursos oriundos de um Precatório, depositados no Banco do Brasil, são uma fortuna. US$ 10.000,000,00 (Dez milhões de dólares), feita a conversão. E por que, ele tem insistência em "judicializar"?, o que poderia ser resolvido pela via do acordo, o Prefeito protela insistentemente, e perde a oportunidade, de beneficiar milhares de alunos, inclusive os professores, que também tem direito.
Mas o sr não era favorável?, não só os 60%, mas 100% para os professores , quando O PREFEITO Ciro quis vender. O sr era VEREADOR, o que mudou? A gravação, breve será publicada, quem ficará como mentiroso e sem palavra?
Sabe "Doutor Dimas", quais são as implicações de uma educação medíocre? Não é preciso ser adivinho. Sob esse enfoque, as classes populares, do município que o Sr. administra, nunca serão competitivas. Estarão condenadas a empregos sem expressão. Terão baixo nível de renda, não terão uma saúde digna, terão uma vida de subsistência, morarão mal, como falava no passado "aquele blogueiro", que chamava as casas populares de "minha caverna minha vida".
Sabe o que isso representa? uma forma dissimulada, de "um sistema de castas" implícito, para o povo ser subserviente, estar sempre no "reino na necessidade". Se isso não for APARTHEID social, o que será? Qual será o seu legado, não considerando questões de DNA? O povo irá se lembrar, principalmente aqueles que com muita dignidade, tiveram suas casa chamadas de cavernas...
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