ITAPAJÉ - O CEMITÉRIO DA EDUCAÇÃO
Estamos vivenciando em nossa cidade, a mais grave crise administrativa que se tem tido notícias , e ela está fomentada pelo gestor municipal, que ao eximir-se de fazer o que é de sua competência e mister; esquiva-se de forma dissimulada em não administrar, e esse é o "DNA da inquietação", que muito nos tem afligido, e de sobremaneira contribuído para a pecha que nos foi atribuída: "A EDUCAÇÃO DO MAL"
A não aprendizagem de 2017, está em quase todas as páginas do Relatório do SPAECE, e não é tinta de "Nota de Repúdio" lido em Câmara de Vereadores, que irá reverter os maus resultados de uma semente podre semeada, e que não conseguiu germinar e produzir árvores frondosas.
Sob o domínio da "CRUZ" no zodíaco, temos pago em dobro os pecados. Mesmo não tendo sido nossa a invenção desse madeiro, pois foram os romanos que a popularizaram, como meio de suplício e crucificação; a atual administração está fazendo o que os romanos não fizeram, e acrescentando o que o que o Diabo não fez.
A implementação do Piso Salarial do magistério, que é o "salário minimo" dos professores, tem se transformado em uma verdadeira "via crucis". Quanto desprezo pela educação!!! Até o Projeto de Lei remetido a Câmara, o gestor municipal envia faltando a Planilha com a tabela vencimental.
Agendam reuniões, entre encontros e desencontros ninguém resolve nada. O Secretário de Educação fala, e ninguém acredita, o que diz não tem valor, não merece crédito, uma vergonha!!!
O caos educacional, é generalizado, educação nas páginas policiais, não há aprendizagem, transporte escolar uma bagunça, crianças sem estudar, problemas de creche. A gestão está com politraumatismo, a beira de uma UTI, mas o gestor faz intervenção com BAND-AID.
O município está em "mora", está dando calote nos professores desde 1º de janeiro de 2018, no que se refere o "piso salarial". Já foram mais de R$ 13.000,000,00 que adentraram de janeiro a maio, no FUNDEB, parte de complementação da União e parte para pagamento do piso, e JÁ estamos no meio do ano ediante desta inércia e incompetência.
Está o gestor municipal incorrendo em crime de improbidade, está descumprindo a lei federal que assegura o piso a cada 1º de janeiro, está afrontando uma ADI do Supremo Tribunal Federal, cominados com o que é previsto no Estatuto do Magistério Municipal.
Terceiros, pediram ao Ministério Público que o Prefeito seja obrigado a pagar, como também seja denunciado por Improbidade Administrativa, não é possível prosperar essa conduta omissa e dissimulada. A Justiça não age de OFÍCIO, só porque está na lei, tem que ser provocada. O MP tem competência para agir, entidades de classe também, e terceiros também. Ser professor não se resume só em dar aulas, vai muito além disso...só não pode é cruzar os braços e não tomar nenhuma atitude, isso não, jamais!!!
Inúmeros municípios já implementaram o piso do magistério, e de forma retroativa, foram mais de 70, dentre os quais: Tejuçuoca, Umirim, Pentecostes, Apuiarés, Irauçuba, dentre outros. Quem não cumpriu a lei por bem, foi obrigado. Fortaleza, o município foi acionado pelo sindicato dos Servidores. No vizinho estado do Maranhão, um Desembargador atendeu a uma professora, e obrigou ao Governador a corrigir o piso referente a 2016, 2017 e 2018.
No Piauí, município de Sigefredo Pacheco, em Ação Civil Pública do MP, o Prefeito teve que cumprir, e ainda teve requerida a sua Improbidade Administrativa. Até no longínquo Acre, em Epitaciolândia a justiça alcançou um gestor relapso, obrigando-o a cumprir a lei e denunciando-o por Improbidade Administrativa.
Somente um povo educado, será capaz de transformar um país, pois só varrendo da vida política, esses trastes execráveis que atrasam o desenvolvimento, será possível construir cidadania nos municípios com mais qualidade de vida e dignidade.
O país que eu quero, não é de administradores oportunistas, e políticos profissionais, que se locupletam dos impostos do povo, em proveito próprio, enquanto madames vão ao shopping em carro oficial, figurões da república desfilam em jatinho, o povo morre sem ter o básico em hospitais públicos.
Basta de "EDUCAÇÃO DO MAL", escolas sem aprendizagem, não transformem a educação de nosso município em um CEMITÉRIO cheio de "CRUZES"!!!
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