quarta-feira, 8 de julho de 2020

No Fazendão de Itapajé, o prefeito toca o berrante

           
   
           NO FAZENDÃO DE ITAPAJÉ, O PREFEITO TOCA O BERRANTE!


             Inúmeras unidades da federação brasileira, mais parecem um "fazendão", haja vista que os seus administradores, imaginam, que o povo é gado, para chama-los basta tocar o berrante.  Eles se acham senhores da vida e senhores da morte, e  isso até me faz lembrar, um governante autoritário de uma ilha, que não queria que forasteiros, se instalassem no local.
        Querendo demonstrar ser um "monarca justo", emitiu um decreto - "... forasteiros que desejassem se estabelecer na ilha, ao serem interpelados, se dissesse a verdade, seria jogado em uma fogueira, caso mentisse seria enforcado.
        Com esse entendimento, como um forasteiro, poderia superar o obstáculo estabelecido, e poder se tornar um morador da ilha? mas  havia uma saída, bastava dizer: "... estou condenado a forca! uma afirmação correta! assim deveria morrer na fogueira! mas isso não aconteceria, pois sendo incorreta, deveria ser enforcado, isso provaria que disse a verdade!
        Mas se para o forasteiro, foi encontrada uma saída, o que dizer do "fazendão" de Itapajé? pois hoje dizer a verdade ou mentir, corre-se o risco, de parar na fogueira ou ser enforcado. Sendo assim vou me apressar, já estou ouvindo o berrante, antes que arrumem a lenha e providenciem corda, sairei pela sombra.
       A pandemia do do covid, no "fazendão de Itapajé" contaminou tudo. Sequer o cérebro dos alunos ficaram ilesos. As avaliações do SPAECE de 2019, são uma prova concreta dos rastros da doença. O desastre está explícito, e não há cloroquina que dê jeito. Na Escola Roque Silva Mota, alunos da amostragem  do 9º ano, podem ser considerados analfabetos em matemática, é o que está nas avaliações, e  maior problema é que não há vacina.
       A reforma de 12 salas ora em execução, pouca diferença fará, talvez um gênio debaixo de uma palhoça, deixe mais conhecimento, que um burro sob um teto de granito.
      O "Covidão" contaminou geral a administração, inclusive  as compras milionárias de livros suplementares, pouco ou de nada serviram esse entulho de papel, acabarão como alimento para cupim, mais de 5000.000,00 foram desperdiçados. 
      Quanto ao enfrentamento do  covid", houve quem  fizesse opção por protocolos pela vida, enquanto outros optaram por protocolos da morte. Os números falam pelos fatos.  Municípios como o de Porto Feliz, em S Paulo, cuja população é de 55.000 hb, mandou as favas opiniões de conselhos de medicina, que se danem! fizeram opção pela vida, utilizando o Protocolo da Índia.
       Usaram de forma profilática, em todo o município, um comprimido semanal de hidroxicloroquina para 600 servidores inclusive da saúde. Resultado, nenhum deles contraíram covid, e no município ocorreu apenas 3 óbitos, pois não foram tratados precocemente. Diante dos fatos, precisa dizer alguma coisa? Eles não ficaram em casa esperando pegar pneumonia, trombose... correr o risco de ser entubado... ser ensacado ....
        Mas no "fazendão" de Itapajé, sob o controle da bandeira vermelha, sem protocolo profilático preventivo, apenas com medidas restritivas, lockdown, fique em casa, use máscara, não há remédio, o efeito foi devastador! O município que possui 52.600 hb os óbitos totalizaram 52 até 6/7/2020. (Integrasus.saúde.ce.gov.br).
        Sabem o que isso significa?  uma taxa de mortalidade (Rt) de 53,67%  proporcional a população, considerando  óbitos por 100.000 um  indicador vergonhoso,  quase três vezes  superior ao Paraguai,  6 vezes superior a Moçambique , mais que a Tunísia e superior a Líbia, superamos até esses países africanos.
        Hoje há 671 casos  "confirmados", e estando a taxa de transmissão do município em 1,17 a contaminação tende a  progredir, considerando tão somente  os confirmados,  a persistir assim  a tendencia é  ... 671 .... 785 .... 918 .... 1074 .... 1276... 1492... 1745... 2041...2387... 2792... 3277 ....    tendo em vista que somente agora, teve início a reforma hospitalar do Jurássico Hilda Ibiapina, um dinossauro abandonado. 
     Considerando que as obras aqui, caminham a passo de cágado, considerando que não há protocolo de profilaxia preventiva, considerando a baixa aplicação de testes, 1399 28,93 para 100.000 habitantes, considerando que a testagem do Ceará é de apenas 3,85% da população, considerando que no estado já morreram 6556, considerando que contaminação de Covid da gestão   não tem pico, pois é uma curva exponencial rumo ao infinito, o "Covidão" terá fôlego não só para o resto do mandato como também para a reeleição! haja pandemia, e do jeito que vai, pode arrochar o berrante no fazendão!!! 

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