quinta-feira, 2 de março de 2017

As Marmotas da Educação de Itapajé ...


  •                                                          As Marmotas da Educação de Itapajé
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  •                        Independentemente de qual bicho esteja no poder,  .... gato  ..... coelho ..... cavalo, ações  pouco republicanas tem sido postas em prática por gestores, mas também em conluio  com servidores.
  •                        Em tempos pretéritos,  conheci professores lotados com 200h e recebendo 300h. Outros mais eficientes, trabalhavam diuturnamente como dizia o " doutor", davam conta de 400h, manhã, tarde, noite e madrugada; divididos entre municipio e estado.
  •                        As gratificações também tiveram seus alpinistas, professores trabalhando  dentro da secretaria de educação e  patronato, recebendo difícil  acesso. Certamente circulavam pelo telhado ou em cima de arame farpado. A  gula por dinheiro era tanto, que inventaram até, abono pecuniário, o que não deixa de ser dinheiro, mas fora da lei.
  •                        Outros(as), davam verdadeiros pulos de rã, para obter representações,  pulavam de R$ 600,00  ..... depois  R$ 900,00 ......R$ 1.163,00   ..... R$ 1600,000  , iam até onde a elasticidade das pernas alcançavam.  O tempo de serviço, também teve as suas magias, se em um instante você tem 15 anos,  com ajuda de Aladim você terá 26 anos. Faça o pedido ao gênio, e logo será atendido.
  •                         O tempo passou, mas o diabo continuou solto com a caixa de pandora de Itapajé,  Em um passado bem recente, pagamentos indevidos  com o FUNDEB, referentes aos 60%, foram realizados:  professor cedido a rede estadual, outros sem lotação em escola do município, outros cedidos ao conselho tutelar, outros no almoxarifado, outros nos quintos ...do inferno...
  •                          O FUNDEB dos 40%, também não escapou dos predadores, pagou-se indevidamente: assistente administrativo, nutricionista,asg, funcionário do setor de transferências, dentre outros, total indevido R$ 701,060,20.
  •                           O transporte escolar, também foi vítima de uma verdadeira praga, mediram rotas com elástico, e o prejuízo entre 2013/2014 foi de R$ 1.319,817,00.     
  •                            Outras pragas vieram, e consumiram R$ 210,125,44  de recursos do FUNDEB, com pagamentos indevidos de gratificações, a coordenadores, diretores, difícil acesso, docência  com aluno especial, e interiorização.
  •                             Até parece que convivemos com uma epidemia de bactérias super resistentes, quanto mais se combate esses seres execráveis, menos efeito tem os antibióticos utilizados  na luta por seu extermínio.
  •                              O grande desafio não é encontrar o antibiótico eficaz, mas fechar a caixa de pandora, quem o fará?
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