terça-feira, 28 de março de 2017

Aprendizagem de Itapajé no vermelho....

         
                                                          APRENDIZAGEM DE ITAPAJÉ NO VERMELHO

                              Para  muitos, essa  frase, pode soar como algo que choca. Mas sob a ótica dos resultados das últimas avaliações,  a  aprendizagem dos alunos das escola municipais, pode serem considerados um desastre. A propaganda enganosa diz: VAMOS ESVERDEAR!!! mas com que tinta? coral? suvinil? ou dessas sem marca mesmo a base de água!!!
                               Os resultados expressivos, tão alardeados no município, como no caso da Escola Profissionalizante, que é estadual, é um ponto fora da curva. Alunos desta instituição, são escolhidos de forma seletiva, e por dedução, apresentarão melhor performance, representando um percentual muito pequeno no universo escolar; como expressão de excelência.
                                 Na contramão de uma boa aprendizagem, o mínimo vem sendo oferecido, e de forma demagógica, pelos mentores de educação do município, e que provocará um dawinismo social de exclusão;  onde somente os segmentos mais capazes sobreviverão.
                                 Os  resultados  sem expressão obtidos por alunos de escola  municipais, é algo que choca, sobretudo na fase terminal, o   9 ano, vejamos o resultado do SPAECE - 2015, haja vista que o  de 2016 não está concluso.
                                  Na escola Luis Forte da Silva, em língua portuguesa, 73,8% estão no estágio de crítico e muito crítico. Em matemática, 94% o estagio é crítico e muito crítico.  Sobre a escola Pe. Manuel Lima, outro desastre, em língua portuguesa, 43,9%  a situação é crítica e muito crítica, e em matemática, 78% também estão no estado crítico e muito crítico e muito crítico.
                                   Quanto a escola Zeca Paraíba, em língua portuguesa, 36,1% o estado é crítico e muito crítico, e em matemática,  73%  estão no estágio de crítico e muito crítico.  Na escola João Teixeira Saraiva(Científico) , em língua portuguesa, 49,1%  o estágio é crítico e muito crítico, e em matemática, 81,4%  o estágio é de crítico e muito crítico.
                                     Ao reportarmos a escola Capitão Manuel Pinto, em língua portuguesa, 66,7% estão no estágio de crítico e muito crítico, e em matemática, 91,2%  estão no estágio crítico e muito crítico.                      
                                      O diagnóstico mostra, algo muito errado na aprendizagem. Males  irreparáveis, estão sendo causados as classes populares, que os distanciarão cada vez mais do processo de inclusão. A correção se fará  com a melhoria na estrutura física, direção com gestores competentes,  submetidos em avaliação, professores habilitados, remuneração condigna para os professores, tempo para planejamento de aulas.
                                       Respeito ao cargo de professor, onde não o transformem em "moeda de troca", onde graduandos não usurpem cargos antes de colarem grau,  e que a via de acesso seja através de concurso público.
                                        A farra de contratados em 2015, é o reflexo dos resultados do SPAECE  2015, a administração contratou 253 professores, mas não já tinha 360?  foi assim que a média por sala , ficou inferior a 12,5 por professor, estouraram o FUNDEB, e levaram a CAPESI junto.
                                         E agora? querem consertar tudo com essa seleção, 281 professores, com idêntico cadastro de reserva. Ora o que está ruim, vai ficar muito pior, nada acrescentará a qualidade, a não ser o estouro do FUNDEB, sem nada acrescentar a previdência do município .
                                         Basta de teimosia, está correto o Ministério Público solicitar que se anule a seleção. Não temos nada o que comemorar, estamos entre os piores, também no SPAECE - ALFA  , estamos atrás  de Irauçuba, Tejuçuoca e S Luis do Curu.
                                          Fomos mal no IDEB, uma porcaria. Escolham via concurso os melhores, remunerem o magistério  com respeito, deem  dignidade a carreira, que nem avaliação tem, não usurpem o abono do precatório do FUNDEF,  dificultando o pagamento com recursos protelatórios, invistam em infaestrutura educacional, os quase R$ 14.000,000,00 que restam é muito dinheiro, ponham fim  a essa praga de contratos na educação. A  qualidade agradece.
                                          Não nivelem por baixo, o conhecimento daqueles que mais precisam, isso é exclusão. Pois nada mais injusto para um administrador, é tratar igualmente os desiguais.
                           

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