segunda-feira, 6 de março de 2017

Como Quebrar Um Município


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  •                                                          Como Quebrar um Município

  •                    Para se quebrar um Município, basta um gestor com instinto de predador, sem o senso de responsabilidade. Recursos nunca serão suficientes, para saciar a fome de gastança com o dinheiro público.
  •                    Segundo dados do TCM-CE, nos anos 2015/2016, em inúmeros Municípios do  Estado, as receitas correntes do FPM, aumentaram significativamente, mas isso não impediu o descontrole financeiro
  •                     Relatórios de gestão fiscal, do segundo quadrimestre de 2016, dão uma mostra desse descontrole. Uruburetama, Mulungu e Itapajé, gastaram respectivamente,  69%, 65% e 56,37%;  das suas receitas corrente com pessoal,  ficando todos no vermelho.
  •                      Aqui em Itapajé, em 2016, a arrecadação  anual prevista era de R$ 98.147,600,00, os repasses mensais do primeiro semestre, oscilaram entre R$ 8.156,262,19 e R$  7.439,184,27, valores consideráveis, se fossem bem utilizados,
  •                       Mas o bordão da administração, só se falava em crise. E uma administração sem freio e sem rumo, afundou feito o Titanic. Gastos com pessoal exorbitantes, alcançavam quase R$ 5000,000,00 ao mês.
  •                        O bolo das receitas do Município, tinha mais fermento do que massa, não cabia dentro da forma. Os cargos efetivos, somavam 1457 .... mais  710 lagartas chamadas de prestadores de serviço, mais .... 178 comissionados ....mais 19 do SAAE ..... sem contar  os 374 da caixa de previdência, que dependem  dos recolhimentos individual/patronal dos servidores ativos do Município.
  •                         E que caminhos deve a gestão  equina trilhar?  Nas pegadas  do gato, os contratados, foram uma praga recorrente. Os 360 professores do município,  não foram suficientes para atender a demanda de 10.500 alunos?  A média por sala não chegava a 13. O núcleo gestor chegava a 89. Pra que tanto general, para tão pouco soldados? 
  •                          Acharam pouco, ai desviaram 3 para a Saúde, mais 2 para a Cultura, mais 6 para o FME, mais 3 para a Ação Social, mais 1 para o almoxarifado, mais pra coordenador no Estado,  mais  3 para Coordenador e Diretor no Estado ... ai para suprir carências,  contrataram 186 professores. Total da fatura desses contratos, somente até o segundo quadrimestre de 2016, R$ 4000,000,00.
  •                           É assim que não tem FUNDEB que aguente, excesso de professores e média baixíssima se alunos por sala, em relação aos professores. Os contratos, geram obrigações previdenciárias elevadas para o INSS, ao invés da CAPESI, que poderiam melhorar substancialmente os recursos do Fundo Previdenciário, tendo em vista, que o defict atuarial, hoje ultrapassa R$ 50.000,000,00.
  •                           A recente seleção de 281 professores, com o propósito de suprir carências, não seria melhor um concurso? O caixa da Caixa de previdência  municipal, muito agradeceria.
  •                            Seguir as pegados do Gato, com passo de Cavalo, é uma temeridade.... se no passado o rabo não balançou o Gato, então no presente. o rabo  também não balançará o Cavalo .....

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